Compositor: Pablo Benegas / Xabi San Martín
Tenho aqui embaixo do vestido
Bem escondidinhos seus beijos malditos
Borboletas que na alvorada
Voltando para casa vieram comigo
Eu tenho aqui embaixo da cama
Cada madrugada que passamos acordados
Tenho tantas coisas e nenhuma está em seu lugar
Tenho aqui dentro de um copo
A primeira onda daquela manhã
Tenho em um dos meus cachos
O ritmo do tango que você sempre dançava
Eu tenho escrito em um suspiro
Aquelas palavras que nunca dissemos
Tenho tantas coisas e nenhuma está em seu lugar
Depois de você eu entendi
Que o tempo não faz amigos
Que rápido foi o amor
E que demorado o esquecimento
Serei tua luz, serei um disfarce
Um poste de luz que se acende ao passar
Qualquer borboleta, a estrela polar
Que vem só e muito solitária se vai
Serei o sabor de um beijo no mar
Um velho provérbio sobre como esquecer
Serei imortal porque sou o seu destino
Tenho aqui embaixo do meu travesseiro
Sua fotografia em frente à santa clara
Diz mais que mil palavras
E eu lhe respondo que também te amava
Eu tenho a janela aberta
Porque assim se escapa o tempo sem te ver
Tenho tantas coisas, tenho todas em minha mente
Depois de você eu entendi
Que o tempo não faz amigos
Que rápido foi o amor
E que demorado o esquecimento
Serei tua luz, serei um disfarce
Um poste de luz que se acende ao passar
Qualquer borboleta, a estrela polar
Que vem só e muito solitária se vai
Serei o sabor de um beijo no mar
Um velho provérbio sobre como esquecer
Serei imortal
Serei o luar que enfeita sua pele
Uma pomba perto de onde estiver
Um golpe de sorte, o café das três
Algum olhar que te faça enlouquecer
Serei a voz que avisa no trem
Um pressentimento de que tudo irá bem
Serei imortal, uoh-oh
Serei imortal, uoh-oh-oh
Serei imortal, porque sou o seu destino